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Rua Felício Elias , São Paulo, São Paulo 01526-000, Brasil
Descrição

O bairro é um dos mais marcantes e procurados bairros da cidade de São Paulo, importante para caracterizar o quanto a cidade é plural e diversa, e o quanto podemos encontrar de cultura e lazer em uma grande metrópole. Conta com uma variedade de eventos e atrativos voltados a cultura e lazer da comunidade oriental, o que fomenta o turismo pela cidade, especialmente com a popularização do K-Pop (gênero musical originado na Coreia do Sul), da culinária japonesa e chinesa, e da cultural oriental no geral. Além disso, o bairro é marcado pela história e luta da população negra entre os séculos XVIII e XIX, que resistem até os dias atuais e lutam para que suas histórias no bairro não sejam apagadas, para que sejam lembradas e reconhecidas também como fatos que caracterizaram e construíram a história não só do bairro da Liberdade, mas sim de todo o Brasil.

Informações adicionais

A cidade de São Paulo tem uma imagem popular de “capital dos negócios”, mas é também uma capital consolidada no mercado de Turismo e Hospitalidade, devido a multiplicidade de atividades de lazer, cultura, gastronomia e natureza que são oferecidos na cidade. Aqui, também contamos com uma vasta quantidade de museus, parques, eventos e atividades culturais, e podemos destacar a diversidade que se encontra em São Paulo.

Conhecida também pelo grande fluxo de migrantes e imigrantes que formaram a cidade como a conhecemos hoje, aqui podemos encontrar diversos pontos que nos ligam as culturas nordestina, afro, latina, e até mesmo oriental. É na cidade de São Paulo que encontramos o maior bairro de cultura japonesa fora do Japão, conhecido como Bairro da Liberdade.

Entretanto, o bairro nem sempre foi conhecido pela caracterização da cultura oriental em São Paulo. Entre os séculos XVIII e XIX, a famosa Praça da Liberdade era conhecida como Largo da Forca, pois era palco de um Pelourinho, onde negros escravizados eram castigados e enforcados. Foi a tentativa de enforcamento de um homem negro, Francisco José das Chagas, que deu origem ao nome “Liberdade”, como é conhecido o bairro hoje. Além disso, foi na Liberdade onde se instalaram as primeiras residências das pessoas negras alforriadas. Hoje, existe um projeto aprovado para a transformação da Capela dos Aflitos em um memorial que resgata a história da comunidade negra no Bairro da Liberdade, pois a Capela, localizada no Beco dos Aflitos, era parte integrante do Cemitério dos Aflitos, onde eram enterrados negros, indígenas e os enforcados.

Foi só no século XX que os primeiros japoneses imigrantes passaram a ocupar o bairro e o caracterizaram como conhecemos hoje, atraindo cada vez mais comércios, turismo e eventos ligados à cultura nipônica.
Hoje, grandes arcos Tori marcam a entrada no bairro, e a arquitetura, luminárias e sinalizações de faróis típicas do Japão. É na Liberdade onde acontecem diversos eventos de cultura japonesa, coreana e chinesa, como a celebração Ano Novo Chinês, que ocorre anualmente no mês de fevereiro. Além do comércio, da caracterização física e os eventos culturais, o bairro conta com um pequeno Jardim Oriental, onde é possível apreciar o paisagismo e vegetação típicos do Japão, e que possui um lago artificial com carpas, o Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil e uma grandiosa diversidade de restaurantes da culinária oriental, a grande maioria localizados na Rua Tomaz Gonzaga. É no Bairro da Liberdade onde está a Igreja de São Gonçalo, que celebra missas em japonês todos os domingos pela manhã, e a Igreja Santa Cruz das Almas dos Enforcados, que traz em sua história a resistência e memória da comunidade negra que um dia ocupou o bairro.
Infelizmente a cidade de São Paulo ainda precisa investir muito em acessibilidade, mesmo com uma lei que regulamenta que todos os espaços sejam acessíveis a todos os públicos, as comunidades de surdos e PcD enfrentam diariamente uma luta por direitos e inclusão dentro de diversos espaços. Não somente no bairro da Liberdade, mas em todos os espaços no país, são necessários que órgãos públicos e privados passem a investir nos equipamentos que permitam o acesso dessas comunidades, como intérpretes de libras, rampas, piso tátil e braile, independentemente da quantidade de público que esses espaços venham a receber.

O acesso ao bairro da Liberdade é fácil para todos os públicos. A estação de metrô Japão-Liberdade, localizada logo na Praça da Liberdade, está equipada com elevadores, piso tátil, braile e espaços nos vagões para PcD. Andar pelo bairro também não é de difícil acesso, o maior problema, que é uma questão urbana de todo o Estado, seriam as calçadas esburacadas que dificultam a passagem pelas ruas.

Horário de funcionamento

Funcionamento máximo de estabelecimentos limitados a 10 horas por dia, com restrição de atendimento presencial em bares até as 20 horas e até as 22 horas em todos os demais estabelecimentos.

Capacidade

De acordo com as regras do Plano São Paulo estabelecido por conta da pandemia de COVID19, a capacidade máxima para todos os setores foi limitada a 40% de ocupação.

Como ir
À pé, Veículo próprio, Transporte público, Veículos de aplicativo