MASP Escola lança programação para setembro e outubro

Em 2020, devido às restrições que a pandemia provocou, o MASP Escola migrou para o ambiente digital e, pela primeira vez, realizou cursos 100% online. Dos 37 cursos realizados no ano, 30 foram oferecidos no formato online e com a participação de 2.276 alunos.

Outro feito inédito foi contar com presenças virtuais de alunos de diversos estados do Brasil e até de outros países, já que, nesse formato, as aulas podem ser acessadas de qualquer lugar. A lista inclui alunos de locais como Pernambuco, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Chile, Reino Unido e México.

Interessados podem se matricular pelo site oficial do museu, e as vagas são limitadas. Cada curso custa a partir de R$ 240 (Amigo MASP tem 15% de desconto). O MASP Escola oferece bolsas de estudo para professores da rede pública em qualquer nível de ensino. Para concorrer a uma delas, os interessados devem preencher o cadastro disponível por meio da opção “Solicitação de bolsas para professores” na página de cada curso.

Todas as aulas serão transmitidas ao vivo e contam com uma infraestrutura de atendimento e interatividade para promover uma experiência ativa e dinâmica de aprendizado. Participantes também podem acessar as gravações posteriormente, disponíveis por tempo limitado de acordo com o curso.

Os cursos serão realizados virtualmente pela plataforma Elos, parceira do museu. Após o encerramento, aqueles que obtiverem 75% de frequência receberão um certificado de conclusão de curso em formato digital.

O MASP segue estudando e promovendo maneiras de ampliar e difundir seu acervo por meio de encontros entre a arte e o público e o MASP Escola é uma importante ferramenta nesse contexto. Devido à pandemia, cursos semestrais migraram para o ambiente digital e outros, inéditos, são lançados mês a mês.

Veja abaixo a programação dos próximos cursos.

 

Arte contemporânea paraense: hibridismos, imagens e poéticas

Com Mateus Nunes

Às quartas: 8, 15, 22, 29/9 e 6/10

Das 19h às 21h

Vagas limitadas

R$ 240 (Amigo MASP tem 15% de desconto)

O objetivo do curso é apresentar imagens e narrativas na arte contemporânea paraense, incorporando-as à imensa diversidade das histórias brasileiras. Com um recorte temporal que privilegia artistas atuantes, com produção de 1980 ao presente, serão debatidas obras e seus artistas em múltiplas plataformas artísticas, como pintura, fotografia, desenho, grafite, performance, cinema e intervenção. O Pará é fruto de hibridismos culturais únicos, desde as sólidas tradições indígenas, a invasão europeia, a presença negra, o impulso de modernidade pelo ciclo da borracha, o posterior declínio econômico e a sua atual reinvenção.

 

Arte popular: articulações do fazer e do expor

Com Fernanda Pitta e Yuri Quevedo

Às quintas: 9, 16, 23 e 30/9

Das 19h às 21h

Vagas limitadas

R$ 240 (Amigo MASP tem 15% de desconto)

Desde o período moderno, a arte chamada “popular”, na falta de melhor nome, ocupou um lugar central nas discussões da arte no Brasil. Produzida por indivíduos ou coletivos, colecionada por apreciadores e instituições, mostrada em diversas exposições, sua circulação nacional e internacional é prova da importância que tem para o entendimento das formas de criação vistas como caracteristicamente brasileiras. Ainda assim, muito dessa produção é reduzida ao âmbito do artesanato ou não tem a mesma valorização que recebem as formas de criação chamadas eruditas – distante da edulcoração que certas abordagens folclorizantes procuraram imputá-la, ela é, muitas vezes, nas palavras de Lina Bo Bardi: “uma contribuição indigesta, seca, dura de engolir”.

 

Educação, descolonização e outras inspirações para um mundo novo

Com Luiz Rufino

Às quartas e sextas: 22, 29/9 e 6, 13, 15/10

Das 19h às 21h

Vagas limitadas

R$ 240 (Amigo MASP tem 15% de desconto)

O objetivo do curso é promover um debate acerca da educação como tarefa de descolonização, tendo como base elementos presentes em práticas de saber subalternizadas pela dominação colonial. Por que descolonização? A opção se dá pelo seu caráter enquanto palavra geradora que invoca energias inconformadas e nutre ações rebeldes necessárias na disputa pela vida. Assim, a descolonização será aqui utilizada como opção política/epistemológica que entende que a guerra colonial permanece em vigor. A aposta no enfrentamento dessa guerra se dá também pela via de uma educação que a contrarie.

 

O Renascimento pelo avesso: imagens, ficções e discursos coloniais

Com Renato Menezes

Às sextas: 1, 8, 15, 22, 29/10 e 5/11

Das 19h às 21h

Vagas limitadas

R$ 288 (Amigo MASP tem 15% de desconto)

Em geral, restringe-se à ideia de “mundo colonial” o ecossistema das colônias. Com isso, a participação das metrópoles na colonização limita-se, via de regra, ao deslocamento de colonos ao espaço geográfico da colônia, no âmbito de sua conquista, ocupação e exploração. O objetivo desse curso é oferecer um panorama mais amplo e complexo da noção de “mundo colonial”, que implique diretamente o desenvolvimento e a circulação de ideias que sustentaram e justificaram, em termos teóricos, a empresa colonial nas Américas. As aulas terão como premissa a ideia de que a tarefa de descolonização do pensamento passa pelo entendimento profundo dos mecanismos que estruturam o projeto colonial, a fim de desarticulá-los de dentro para fora.

 

Serviço

Matrículas pelo link: masp.org.br/masp-escola

Após o encerramento do curso, aqueles que obtiverem 75% de frequência receberão um certificado de conclusão em formato digital

Patrocínio: Aché, Instituto Votorantim, Leroy Merlin, Livelo e Ultra

Empresa amiga: Elos

 

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