4, fevereiro 2022

Três eventos incríveis para celebrar a Semana de Arte de 22

O ano de 2022 marca o Centenário da Semana de Arte de 22, movimento que lançou as bases para o Modernismo brasileiro e foi um divisor de águas na cultura brasileira da época. A programação de eventos que celebram a data já está a todo vapor desde o ano passado, porém, se ainda não passou por nenhuma exposição relacionada ao tema ou começou a acompanhar o assunto agora, aproveite para incluir na sua agenda três sugestões de passeios incríveis. Dá uma olhada:

No museu de arte mais antigo da cidade, a Pinacoteca de São Paulo, reinam diversas obras de artistas modernistas, como Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral. Para acompanhar as festividades do centenário, a Pinacoteca abriu a exposição Modernismo. Destaques do Acervo, que vai até o dia 31 de dezembro. As 134 obras modernistas que fazem parte da coleção estão expostas em corredores e por 19 salas do prédio da Luz. É possível ver de perto criações de Victor Brecheret, Lasar Segall, Cícero Dias, Ismael Nery, entre outros. Destaque para a pintura Amigos, de Di Cavalcanti, que marcou presença na exposição da Semana de 1922 realizada no Teatro Municipal.

Já quem passar pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo até o dia 26 de junho encontrará uma seleção de cartazes de exposições de artistas modernos realizadas pelo museu nos últimos 70 anos. Em Sete décadas de exposições modernistas no MAM São Paulo, o museu traz as diferentes nuances do movimento modernista por meio dos cartazes de mostras como “50 anos de arte: Di Cavalcanti” de 1971, “Vicente do Rego Monteiro 1899-1970” de 1997 e “Volpi: pequenos formatos – Coleção Ladi Biezus” de 2016. Quem passar por lá também poderá ver o documentário” MAM São Paulo: sete décadas de exposições modernistas de 1950 a 2018”.

Segue em cartaz até o dia 29 de maio, no Centro Cultural FIESP, Era Uma vez o Moderno [1910-1944], exposição que revela a intimidade dos artistas e pensadores modernistas, e traz um novo recorte sobre os acontecimentos da época. Conta com o apoio de mais de 300 obras e documentos inéditos, entre diários, cartas, manuscritos, fotos e obras restauradas, que possibilitam ter uma ideia de como foi o período na voz de artistas como Anita Malfatti e Mário de Andrade. Além de acompanhar suas vidas privadas, a mostra permite entender como se davam as relações entre os artistas e também como foram os bastidores do movimento modernista.