Obras de artistas como Beatriz Milhazes e Nuno Ramos compõem a coleção, que passará por catalogação única
O trabalho realizado pelo Sesc para fomentar o setor de artes visuais resultou em um conjunto de aproximadamente 5 mil obras, que foram incorporadas ao longo dos anos a partir da doação de artistas e compra direta. A Coleção de Arte Sesc Brasil é composta por acervos da instituição de todos os estados e representa o retrato da diversidade da cultura brasileira, contando com peças de artistas consagrados como Di Cavalcanti, Lasar Segall, Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Carlos Vergara, Conceição dos Bugres, Francisco Brennand, J. Borges, Tomie Ohtake, entre outros. O acervo passará por catalogação única como forma de ampliar a proposta do Sesc de promover a diversidade artística nacional e a aproximação do público com as obras.
O Sesc mantém 174 espaços de exposição no país e realiza mostras coletivas e individuais cotidianamente em suas diversas unidades. Nos últimos cinco anos, a instituição promoveu 13 mil exposições, que receberam mais de 18 milhões de visitas. Essa prática contínua de realização de mostras foi fundamental para a organização da Coleção de Arte Sesc Brasil, que cataloga todas as obras que pertencem ao Sesc no país e tem como característica a diversidade de autores, conceitos, técnicas e suportes artísticos.
Para a organização deste acervo, a instituição está trabalhando para atualizar as informações técnicas de inventário e catalogação das obras, além de elaborar um documento único que padronize as referências das obras de arte. “O Sesc está implementando parâmetros museológicos essenciais para a conservação, documentação, pesquisa e divulgação das obras”, conta Lucia Prado, Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc. “A Coleção de Arte Sesc Brasil visa proporcionar a democratização do acesso ao patrimônio cultural brasileiro, aproximando o público, por meio de exposições com obras que compõem o acervo”, afirma Marcos Rego, Gerente de Cultura.
A iniciativa é ainda fundamental para tornar público o acervo, permitindo a pesquisadores o acesso a esses bens sob a guarda do Sesc e o empréstimo a instituições e museus. Também faz parte do projeto a disponibilização futura de um canal público de consulta sobre a Coleção.