RAÍCES de AMÉRICA

de volta aos palcos para celebrar quatro décadas com espetáculo que une música e poesia, na Sala Olido

Foi em São Paulo, que o grupo Raíces de América, iniciava sua carreira há quatro décadas com um espetáculo dirigido por Flávio Rangel, que exaltava a cultura latina, a música e a poesia, declamada pela atriz Isabel Ribeiro. Depois de tantos anos de carreira e uma importante história construída na música, a banda retoma os palcos para celebrar e apresentar um novo show, idealizado pelo Maestro e um de seus fundadores, Willy Verdaguer. “Raíces de América: Drummond, Neruda, Cortázar, Meireles y Galeano”, acontecerá no dia 26 de agosto, às 19 horas, gratuito, na Sala Olido, na Galeria Olido.

Durante essa apresentação, haverá inserções pontuais da atriz Elizete Gomes com poemas e textos dos autores homenageados no projeto, e que trazem em suas obras, a diversidade e pluralidade cultural do continente, como os brasileiros Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meireles, o chileno Pablo Neruda, o argentino Júlio Cortázar e o uruguaio Eduardo Galeano.

O retorno de Raíces de América também marca a estreia de Nicole Bueno, que assume, junto com Fabian Famin, os vocais em substituição à cantora Miriam Miràh, que faleceu em 2022 e esteve à frente do grupo nas últimas duas décadas sendo considerada uma das maiores vozes da música latinoamericana.

No repertório, clássicos da música latina como Volver a Los 17, Los Hermanos, Solo le Pido a Dios, Todo Cambia e sucessos do grupo como Fruto do Suor, com a qual Raíces conquistou o segundo lugar no Festival MPB Shell 1982.

A atual formação do Raíces de América conta com Willy Verdaguer (direção musical, baixo e voz), Fabian Famin (primeira voz masculina), Nicole Bueno (primeira voz feminina), Jara Arrais (violão, charango e voz), Chico Pedro (quena, zampoña, tarkas, ocarinas, flauta transversal e voz), André Perine (guitarra e voz), Jica Thomé (percussão e voz) e Abner Paul (bateria e voz).

O projeto foi contemplado pelo EDITAL DE FOMENTO A PROJETOS ARTÍSTICOS CULTURAIS DESCENTRALIZADOS DE MÚLTIPLAS LINGUAGENS para a cidade de São Paulo — Secretaria Municipal de Cultura.

 

SERVIÇO – Raíces de América: Drummond, Neruda, Cortázar, Meireles y Galeano

Data e horário: 26 de agosto, às 19 horas

Local: Sala Olido – Av. São João, 473, Centro Histórico

ESPETÁCULO GRATUITO – os ingressos serão distribuídos uma hora antes do show.

 

Sobre Raíces de América

Em 1980, o empresário Enrique Bergen, argentino radicado no Brasil, reuniu um time formado por argentinos, brasileiros e chilenos, tendo a lendária Mercedes Sosa como madrinha. O Raíces de América estreou em São Paulo com o espetáculo que unia música latino-americana e poesia, declamada pela atriz Isabel Ribeiro. O show, que foi dirigido pelo consagrado diretor Flávio Rangel, deu origem ao primeiro disco do grupo, lançado pelo selo Eldorado. Em 1982, o grupo emplacou um dos seus principais sucessos: Fruto do Suor. A canção, composta por seus integrantes, foi a segunda colocada no Festival MPB Shell, promovido pela Rede Globo. Desde então, tornou-se o hino dos imigrantes latinos que vivem no país e passou a ser obrigatória nos shows realizados em todo o Brasil e no Exterior. Nos anos seguintes, vieram produções assinadas por Mirian Muniz e Cláudio Luchesi.

O Raíces de América conquistou imediatamente a simpatia do público brasileiro, especialmente dos estudantes, na época engajados nos movimentos Abertura e Diretas, não somente pela inegável qualidade de seus músicos, intérpretes e arranjos, mas, principalmente, pela arrojada concepção do espetáculo, que transitava por temas políticos, folclóricos, cotidianos e musicais da América Latina com extrema alegria, sensibilidade e bom gosto.

Além de shows pelo Brasil, o grupo realizou duas turnês pela Europa (Espanha, Holanda e Bélgica), tendo participação marcante no Festival Íbero Americano de Teatro de Cádiz (Espanha). Em sua história, colecionou inúmeras parcerias com artistas consagrados internacionalmente como Mercedes Sosa, Pablo Milanês, Chico Buarque, Milton Nascimento, Renato Teixeira e Dominguinhos.

Em seus mais de quarenta anos de existência, o grupo continua olhando para o interior de sua América do Sul. Cantando, como sempre cantou e cantará, a “esperanza” de América”, que emana de todos seus povos e suas tribos.

 

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