Museu das Culturas Indígenas abre 2023 com série de atividades voltadas para toda a família

“Férias na Tava” oferecerá oficinas, brincadeiras e apresentações de canto e dança para jovens e adultos durante os fins de semana de janeiro;

Daniel Munduruku, escritor indígena e ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura Juvenil, estará presente na sede do MCI no dia 25;

O MCI também terá contação de histórias, musicoterapia, formação de professores, sessão de cinema, vivências e apresentações de dança;

Todos os eventos são gratuitos e abertos ao público geral

São Paulo, janeiro de 2023 – O Museu das Culturas Indígenas (MCI), instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari) em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim, inicia 2023 com uma programação recheada de atividades para toda a família ao longo de janeiro.

O programa de oficinas com Mestres de Saberes “Férias na Tava” é uma excelente oportunidade para reunir jovens e adultos. Ao longo dos fins de semana (dias 7 e 8, 14 e 15 e 28 e 29 de janeiro), será possível participar de atividades de artesanato, jogos em grupo e brincadeiras tradicionais do povo Guarani. Além disso, estão previstas apresentações de cantos, contação de histórias, danças e pinturas corporais.

O museu também irá promover a imersão nas culturas dos povos originários por meio de eventos que incluem contação de histórias por mulheres indígenas, musicoterapia nativa, cinema, formação de professores sensíveis às questões indígenas e vivência focada nas tradições culturais e no bem-viver do povo Mura.

Comemoração

No dia 25 – data do aniversário da cidade de São Paulo – Daniel Munduruku, escritor indígena e ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura Juvenil, ministrará uma roda de conversa sobre os nomes de origem indígena presentes em São Paulo. Durante o encontro, das 10h às 18h, também haverá brincadeiras infantis e contação de histórias.

Já no dia 29, aproveitando ainda as comemorações pelo aniversário da capital paulista, o museu irá promover uma série de apresentações de dança e de música oriundas de diversas etnias que celebram a cultura e a resistência dos povos indígenas.

Todas as atrações são gratuitas e abertas ao público geral. Confira a programação do mês completa abaixo:

Contação de Histórias: os saberes das mulheres indígenas

Contação de histórias de mulheres dos povos Guarani e Nhandeva, Wassu e Pankararu. Com participação de Sandra Benites, Sônia Ara Mirim, Weksilânia e Clarice Pankararu.

Data: 05/01

Horário: 15h

Férias na Tava: oficinas com Mestres dos Saberes

Oficina de artesanato, jogos e brincadeiras tradicionais Guarani, cantos, contação de histórias, danças e pinturas corporais.

 

Data: 07/01 e 08/01

Horário:  14h às 15h30 e 16h – 17h30

 

Data: 15/01

Horário:  14h às 15h30

 

Data: 28/01

Horário: 10h  às 12h

 

Data: 29/01

Horário:  16h às 18h

 

Oficina de leitura e desenho para público infantil, com Trudruá Dorrico e Mestres de Saberes.

Data: 14/01

Horário:  15h às 16h30

Musicoterapia Nativa com Pedro Karaí Ruvixa

A vivência com a Musicoterapia Nativa tem o intuito de fortalecer a conexão e o bem-viver por meio de sons de instrumentos nativos, que são verdadeiras medicinas da natureza. É uma oportunidade de sentir e ouvir como um bom vento que sopra e nos atravessa, proporciona harmonia, paz, bem-estar físico e mental, emocional e espiritual.

Nesta experiência sensorial, haverá apresentação de cantos nativos da resistência indígena através da voz, maracá e flauta, em honra à memória e ao legado dos ancestrais, que trazem consigo as forças dos elementos, rezas, mensagens, reflexões, viagens e memórias ancestrais que resistem na expressão artística de cada ser.

Data: 12/01

Horário:  15h

O cinema Guarani de Alberto Alvares Tupã Ra’y

Alberto Alvares Tupã Ra’y é cineasta indígena da etnia Guarani Nhandewa. Desde 2010, ministra oficinas de audiovisual em aldeias de diversos estados do Brasil. Tem vasto currículo na produção, direção e fotografia em audiovisual, com participação em diversos festivais e mostras. Tem autoria na série documental “Falas da Terra”, distribuída pela Globoplay. Nesta roda de conversa, o cineasta fala sobre sua produção e sua trajetória no audiovisual, refletindo sobre a importância do olhar indígena no cinema.

Data: 19/01

Horário:  18h às 20h

Vivência: tradições culturais e bem viver Mura

Os Mura são um povo indígena que habita as áreas do rio Madeira, Purus e Amazonas, no estado do Amazonas, e estão presentes também em centros urbanos e no estado de Rondônia. Suas lutas, em confluência com a de outros povos, reivindicam o reconhecimento como povo indígena frente aos processos de desestabilização de sua vivência, consequência dos violentos processos coloniais. As memórias dos parentes, que são passadas para cada geração – com muito cuidado, foram registradas pela Marcia Mura em suas pesquisas acadêmicas –, das práticas de todo dia, de criação de grafismos e pinturas corporais, artesanais e a luta política que perpassa todos estes saberes e estas ações. Neste evento, com Marcia Mura e Tanan Mura, seu filho, serão apresentadas algumas dessas histórias e de suas práticas culturais.

A vivência será dividida em três atividades e o público poderá se inscrever para elas separadamente:

10h-12h – Apresentações de conceituações da arte, da escrita, das ações culturais-políticas como recuperação e fortalecimento da memória Mura.

14h-16h A atividade formativa “A vivência grafismos indígenas e a recuperação cultural do povo Mura” possibilitará a aproximação física com os saberes que serão apresentados. Os participantes serão convidados a serem pintados para experienciar os grafismos corporais indígenas, com tintas de urucum e jenipapo.

16h-18h Como finalização, será feito o lançamento do livro “Tecendo Memória Mura e de outros parentes” de Márcia Mura. Também serão apresentadas outras produções culturais do coletivo Mura para mostra e venda.

Data:  21/01

Horário:  10h às 18h

Mundurukando na Cidade de São Paulo

Outras tantas histórias indígenas, com Daniel Munduruku, das 10h às 12h, será uma manhã com vivências diversificadas, pensadas para famílias e crianças. Haverá contação de histórias, música e pintura corporal com os Mestres de Saberes Indígenas do MCI, e brincadeiras xinguanas com Kawakani Menihako.

Conversa sobre “Crônicas de São Paulo”, das 10h às 12h e das 15h às 17h, Daniel Munduruku convida o público a debater sobre o que significam os nomes indígenas de lugares de São Paulo, à luz dos povos originários que habitam e habitaram a construção desta cidade. Refletindo sobre o espaço, o autor nos traz também suas histórias, sua cultura e vivências.

Daniel Munduruku é autor de 56 livros publicados por diversas editoras no Brasil e no exterior, predominantemente voltados ao público infanto-juvenil e que remonta à tradição oral indígena. Já recebeu vários prêmios nacionais e internacionais, entre eles Prêmio Jabuti, Prêmio da Academia Brasileira de Letras, Prêmio Érico Vanucci Mendes.

Data:  25/01

Horário:  10h às 12h e das 15h às 17h

Formação de Professores: temáticas Indígenas na Educação

Continuação do ciclo formativo realizado mensalmente pelo Museu das Culturas Indígenas, que oferece oficinas e atividades para formação de educadores, voltadas à abordagem das temáticas indígenas em escolas ou demais espaços. Com participação dos Mestres de Saberes Indígenas do MCI.

Data: 28/01

Horário:  14h às 16h

Arte indígena em SP: 469 anos de resistência

No aniversário de São Paulo, a arte indígena sobe ao palco do Museu das Culturas Indígenas com apresentações de dança e música de diversas etnias que celebram a cultura e resistência dos povos indígenas. O ingresso é solidário com a arrecadação de alimentos não perecíveis.

Data:  29/01

Horário:  10h às 18h

Entrada: 1 kg de alimento não perecível

 

Sobre o MCI

O Museu das Culturas Indígenas (MCI) é uma instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari) – Organização Social de Cultura – em parceria com o Instituto Maracá, associação sem fins lucrativos que tem como finalidade a proteção, difusão e valorização do patrimônio cultural indígena. O MCI apresenta uma proposta inovadora de gestão compartilhada a ser construída ao longo da experiência, com o fortalecimento do protagonismo indígena. É em espaço de diálogo intercultural, pluralidade, encontros entre povos indígenas e não-indígenas, onde a memória da ancestralidade permitirá aos diversos povos originários compartilharem suas mensagens, ideias, saberes, conhecimentos, filosofias, músicas, artes e histórias. Uma conquista dos povos indígenas, ainda em processo de construção, neste território na cidade, aberto para que o público entre em contato com sua própria história, e com outras histórias do Brasil.

 

MUSEU DAS CULTURAS INDÍGENAS (MCI)

Funcionamento: De terça a domingo, das 9h às 18h; às quintas-feiras até às 20h; fechado às segundas-feiras (exceto feriados)

Ingressos:  R$15,00 (inteiro) e R$7,50 (meia entrada); gratuito às quintas-feiras

Agendamentoshttps://bileto.sympla.com.br/event/74784/d/149212.

Local: Museu das Culturas Indígenas (R. Dona Germaine Burchard, 451 – Água Branca, São Paulo/SP)

Informações: (11) 3873-1541

 

Site: www.museudasculturasindigenas.org.br

Redes Sociais:

Instagram (instagram.com/museudasculturasindigenas)

Facebook (facebook.com/museudasculturasindigenas)

Twitter (twitter.com/mcindigenas)

YouTube (youtube.com/channel/UCYgc3AXP0-UfQye5pgbVloQ)

IMPRENSA

SECRETARIA DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA DO ESTADO

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