Exposições do Projeto Nova Fotografia ganham mais tempo e ficam em cartaz até 26/02

 “As primeiras vezes que fui a vênus”, de Victor Galvão; “Plano de voo”, de Carolina Koff e “Museu da loucura – do barroco ao eletrochoque”, de Ck Martinelli, são as mostras que podem ser conferidas até o último fim de semana de fevereiro; entrada gratuita

São Paulo, fevereiro de 2023 – O Museu da Imagem e do Som (MIS), instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, prorrogou as exposições do projeto Nova Fotografia – Parte 2 até o último fim de semana do mês. Com entrada gratuita, o público confere “As primeiras vezes que fui a vênus”, de Victor Galvão; “Plano de voo”, de Carolina Koff; e “Museu da loucura – do barroco ao eletrochoque”, de Ck Martinelli.

Em 2022, o programa Nova Fotografia selecionou seis trabalhos, dividindo as exposições em duas etapas. As mostras em cartaz no MIS fazem parte da segunda fase. “Plano de Voo”, de Carolina Koff, é um projeto construído a partir de um caderno intitulado “Pontos de aviação” de uma mulher chamada Olga, que tirou o brevê de avião em 1943, aos 25 anos de idade. No entanto, essa talvez não seja a história verdadeira, pois a partir da metade do caderno as anotações se transforam em receitas e técnicas de costura.

Com base nos documentos e fotografias, a artista visual elaborou uma narrativa para o ensaio, que contou com acompanhamento curatorial de Lívia Aquino. Carol realiza pesquisas influenciadas por sua formação em ciências sociais.

Em “As primeiras vezes que fui a vênus”, Victor Galvão realizou um processo de investigação sobre desertos e paisagens, o fato de ser estrangeiro neste ou em outros planetas. Segundo o fotógrafo é uma tentativa de mapeamento de ambientes inexplorados e enigmáticos. O ensaio apresenta o desejo de percorrer lugares desconhecidos e a angústia frente às distâncias impossíveis de atravessar.

Em seus trabalhos, Victor busca cenas de paisagens urbanas e industriais, marcas da ideologia do progresso e heranças de um projeto decadente de modernidade. Para tanto recorre a fotografia química, vídeo analógico e imagem digital. Para a exposição no MIS, o artista contou com acompanhamento curatorial de Daniel Salum.

Ck Martinelli, autor de “Museu da Loucura – do Barroco ao Eletrochoque”, avisa: “Quem quiser sorrir e “ver” imagens bonitas, narrativas pífias, diálogos politicamente corretos, por gentileza, procure outro local.” A proposta é que os visitantes contemplem as poucas imagens nas paredes do MIS e encontrem, sequela por sequela, de um outro museu que aprisionou/aprisiona a história por memória e a loucura alheia.

De acordo com o artista, “o Museu da Loucura está dentro de cada um de nós. Percorre o Brasil inteiro, bipolar, do barroco ao eletrochoque”. A exposição contou com acompanhamento curatorial de Diógenes Moura. Ck Martinelli é autodidata e utiliza a fotografia como campo de pesquisa, que se desdobra em trabalhos de audiovisual, arte postal, pintura e gravura.

 

Conversa com artista

No sábado, dia 25 de fevereiro, a jurada do programa, Cristiane Almeida, propõe uma conversa ao lado de Ck Martinelli sobre todo o processo criativo e de execução de sua exposição: “Museu da Loucura – do barroco ao eletrochoque”. Nesse encontro entre o artista e a jurada, o público terá a oportunidade de entrar em um bate-papo sobre todo o processo criativo, da inscrição na convocatória à exposição finalizada, com direito a curiosidades sobre toda a etapa produtiva. A conversa é gratuita e acontece às 15h, no mesmo espaço da mostra fotográfica.

Sobre o artista

Ck Martinelli (São Paulo, 1987) é artista autodidata. Utiliza a fotografia como campo de pesquisa e desdobra seu trabalho em audiovisual, arte postal, pintura e gravura. Fotógrafo de cenas urbanas, concretas e retratos, seu processo contextual dialoga com a pesquisa afro-brasileira em diversos estados brasileiros. Em 2016, teve uma primeira obra fotográfica sua no acervo do Centro Cultural São Paulo. Em 2018, recebeu a medalha de ouro no 15° Salão de Artes Visuais de Ubatuba, na categoria instalação, utilizando fotografia de celular. Vive e trabalha em São Paulo e utiliza diversos suportes em seu processo artístico para visualização e produção da fotografia.

Sobre a jurada 

Cristiane de Almeida (São Paulo, SP. 1985) é produtora, curadora e educadora. Formada em educação artística pela Universidade Cruzeiro do Sul (2012) e com especialização em fotografia como arte contemporânea (2022). pelo SENAC-SP. Atualmente é supervisora do núcleo de projetos do Paço das Artes. Trabalhou 9 anos como produtora cultural no Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Entre suas curadorias, realizou “Retraço” de Walter Carvalho e “Tensão”, de Erwin Olaf (MIS-SP, 2018). Foi assistente de direção na peça “Um povo omitido”, no Teatro do Incêndio em 2018 e trabalhou de 2008 a 2013 com arte educação em diversas exposições e instituições culturais como a 28abienal, SESC Pompeia, MAB-FAAP, Oca, entre outros.

 

NOVA FOTOGRAFIA

Há mais de uma década, o MIS seleciona projetos de artistas promissores, que se diferenciam pela inovação e qualidade. Os contemplados recebem suporte para exporem os seus trabalhos, inclusive com acompanhamento curatorial. Depois as obras passam a integrar o acervo do museu. O Goldman Sachs é Patrono do Núcleo de Fotografia.

A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e com o apoio do ProAC. A B3 e Lenovo são Mantenedoras Ouro do MIS, que tem o Apoio Institucional da Kapitalo Investimentos na categoria Master, Vivo e Grupo Travelex Confidence na categoria Ouro e Vedacit, TozziniFreire Advogados e Siemens na categoria Prata. O MIS tem apoio de mídia da TV Cultura, JCDecaux, Folha de S.Paulo, Nova Brasil FM e Alpha FM e apoio operacional do Pestana Hotel Group e Telium.

 

SERVIÇO

Nova Fotografia – Parte 2 – Exposições: “As primeiras vezes que fui a vênus”, “Plano de voo” e “Museu da loucura – do barroco ao eletrochoque”

Data: até 26/02/23

Local: Espaço Expositivo Maureen Bisilliat  – Térreo MIS – Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo

Visitação: Terça a domingo, das 10h às 18h

Classificação: Livre

Entrada gratuita

 

Conversa com artista e júri | “Museu da Loucura – do barroco ao eletrochoque”

Local: Espaço expositivo Maureen Bisilliat 

Data: 25/02/2023, às 15h

Entrada gratuita

 

Sobre o MIS

O Museu da Imagem e do Som de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, foi inaugurado em 1970. Sua coleção possui mais de 200 mil itens, como fotografias, filmes, vídeos e cartazes. Hoje é um dos mais movimentados centros culturais da cidade de São Paulo. Além de grandes exposições nacionais e internacionais, oferece grande variedade de programas culturais, com eventos em todas as áreas e para todos os públicos: cinema, dança, música, vídeo e fotografia estão presentes na vida diária do Museu.

 

Sobre o Clube MIS

O Clube MIS é um programa de benefícios e descontos voltado aos amantes das artes, oferecendo acesso livre a todas as exposições do MIS-SP e MIS Experience, além cursos e mais uma crescente seleção de descontos e benefícios em museus, teatros, cinemas, universidades e demais organizações dos setores cultural, de educação e de serviços. Tem como missão educar, promover, unir e prover uma enorme comunidade que se interessa, admira, produz, compra, vende e participa de qualquer manifestação artística. Ser do Clube MIS é ver primeiro. Seja por estar na frente da fila ou entre os primeiros a explorar o que há de novo no mundo das artes. Acesse: www.clubemis.com.br

 

Fique por dentro de nossas últimas atualizações

Inscreva-se em nossa newsletter

Sem spam, notificações apenas sobre novas atualizações.

On Key

Related Posts

Taste São Paulo Festival anuncia line-up de restaurantes. Confira agora.

Taste São Paulo Festival reúne os melhores chefs e pratos da cozinha nacional e internacional Restaurantes como Mocotó, Aizomê, Fasano, Chez Claude, Le Jazz, chefs como Telma Shiraishi, Rodrigo Oliveira, Claude e Thomas Troisgros, Carole Crema; a gastronomia brasileira, japonesa, francesa, coreana,