A programação tem em circo a Cia. Tempo e a Trupe dos Trapaceros; contações de histórias com a Companhia Mapinguary e a Companhia Patética; o Coletivo Corpo Aberto realiza uma intervenção com dança-teatro
Circo, atividades de literatura, intervenção e contação de histórias estão na programação gratuita de junho para toda a família no Sesc Santo Amaro. A Cia. Tempo encena Cabaré Cyrklos (Dia 4/6, domingo, às 17h), um show de variedades que une diferentes artistas com técnicas variadas, com uma linha mais contemporânea.
A Trupe dos Trapaceros mostra Forró Circense (Dia 24/6, sábado, às 17h), espetáculo protagonizado por mulheres e concebida por números das mais diversas linguagens circenses. A apresentação conta com música ao vivo, muito forró embalado ao som da sanfona, em um encontro gestado e parido por artistas circenses, acróbatas, malabaristas, equilibristas, aerelistas, palhaças e musicistas.
A contação de histórias marca presença com a Companhia Mapinguary em Ubuntu (Dia 3/6, às 14h) com uma série de contos africanos e Mistérios Da Mata (Dia 8/6, às 14h) que foca em lendas da Amazônia. Criada no ano de 2000 por Carlos Godoy, a cia tem a proposta de contação de histórias com narrativa oral cênica. A fonte inspiradora são os cancioneiros, o folclore infantil, o teatro de bonecos e os contos populares do mundo.
O Coletivo Corpo Aberto realiza uma intervenção com dança-teatro em Revoada (Dia 4/6, domingo, às 11h30). A atração convida o público a dançar com a natureza, com seus galhos, folhas, ventos e passarinhos. Tendo a lua como farol, a intervenção abre caminho a contemplação, para o simples e para a poesia. A trupe é residente na Oficina Cultural Alfredo Volpi, na Zona Leste de São Paulo, e foi criada a partir do desejo de viabilizar um espaço de pesquisa continuada sobre o movimento e as possibilidades de diálogos poéticos que reverberassem para espetáculos.
Em Historinhas e historietas para navega (De 4 a 25/6, domingos, às 14h30), as mediadoras Andrea Lopes e Thamata Barbosa criam uma atividade com histórias contadas bem pertinho, ao pé do ouvido, olhando nos olhos, de forma suave, sem pressa, despertando a curiosidade das crianças, a sensibilidade e o prazer da escuta.
Já a Companhia Patética mostra três contações: Histórias de Papel (Dia 10/6, às 14h), Historiar (Dia 17/6, às 14h) e Histórias do que é e do que pode ser (Dia 24/6, às 14h). O grupo foi fundado em 2001 com o objetivo de explorar as possibilidades expressivas e artísticas da linguagem do Teatro de Animação, especialmente dentro do universo infantil. A cia se especializou na técnica de manipulação direta, inspirada no Bunraku (Tradicional teatro de bonecos japonês). Seus trabalhos mais recentes vêm explorando outras possibilidades como o mamulengo, o teatro de objetos, habilidades circenses e o manipulador-solo.
Veja a programação completa abaixo:
Circo
espetáculo
Cabaré Cyrklos com a Cia. Tempo
Dia 4/6, domingo, às 17h. Convivência. Livre. Grátis
https://www.sescsp.org.br/programacao/cabare-cyrklos-7/
Show de variedades que une diferentes artistas com técnicas variadas, com uma linha mais contemporânea. Um apresentador cômico, que em cada entrada aquece o público com esquetes e falas divertidas, além de se apresentar com o seu número de palhaço bailarina. A direção e concepção é de Cesar Rossi que está em cena ao lado de
Ficha técnica
Direção e concepção: Cesar Rossi. Elenco: Ronaldo Aguiar (Apresentador e Palhaço), Cesar Rossi (Roda Cyr), Debora Ishikawa e Alessandro Coelho – Cia Gravita (Mão a Mão), Carol Rigoletto (Malabarista e DJ), Paulo Maeda (Equilíbrio e paradas de mãos), Doug SDM (Dança e Magia) e Thaina Feroldi (Contorcionista).
espetáculo
Forró Circense com Trupe dos Trapaceros
Dia 24/6, sábado, às 17h. Convivência. Livre. Grátis
O espetáculo é protagonizado por mulheres, sua poesia e singularidades, concebida por números das mais diversas linguagens circenses. A apresentação conta com música ao vivo, muito forró embalado ao som da sanfona, em um encontro gestado e parido por artistas circenses, acróbatas, malabaristas, equilibristas, aerelistas, palhaças e musicistas.
Ficha técnica:
Mestre de cerimônias: Priscila Senegalho. Voz: Priscila Freire. Acordeon: Jéssica Nunes. Percussão: Mica Mattos. Bambolê: Barbara Francesquine. Arame: Guemera Jorge. Malabares: Carolina Rigoletto. Tecido aéreo: Gabriela Gomes. Técnica de luz e som: Stephany Hermínio. Técnica de palco e produção artística: Marcelo Paixão. Produção executiva e dramaturgia: Trupe Trapaceros
Literatura
Biblioteca
Historinhas e historietas para navegar com Andrea Lopes e Thamata Barbosa
De 4 a 25/6, domingos, às 14h30. Biblioteca. Livre. Grátis
https://www.sescsp.org.br/programacao/historinhas-e-historietas-para-navegar/
Na atividade, histórias contadas bem pertinho, ao pé do ouvido, olhando nos olhos, de forma suave, sem pressa, despertando a curiosidade das crianças, a sensibilidade e o prazer da escuta.
Contação de história
Ubuntu; Mistérios da mata com a Companhia Mapinguary
Dias 3 e 8/6, sábado e quinta, às 14h. Pça Coberta. Livre. Grátis.
3/6 – Ubuntu, contos africanos
https://www.sescsp.org.br/programacao/contacao-de-historias-ubuntu-contos-africanos/
O continente africano é o berço da humanidade e espalhou sua cultura e costumes pelo mundo. Esta contação é composta das histórias: Ubuntu, uma filosofia muito especial dos povos Zulu e Xhosa; O leopardo, a cabra e o inhame, conto interativo contado com o kamishibai (teatro de papel), onde o público tem que descobrir uma charada; Nana Bo Sele Sele, sobre o que aconteceu quando ela construiu sua casa no caminho dos animais; “Bojabi, a árvore mágica“. E, para terminar a brincadeira, Eu danço como quiser.
8/6 – Mistérios da mata
https://www.sescsp.org.br/programacao/contacao-de-historias-misterios-da-mata/
Nesta contação, lendas da Amazônia são recolhidas e narradas por Carlos Godoy com a utilização de objetos indígenas e kamishibai (teatro de papel); além da oralidade utiliza e manipulação de um boneco de vara e máscaras confeccionadas pela própria companhia. A contação é musicada com percussão e efeitos sonoros.
intervenção
Revoada com Coletivo Corpo Aberto
Dia 4/6, domingo, às 11h30. Espaço de Brincar. Livre. Grátis
https://www.sescsp.org.br/programacao/revoada-6/
Revoada é um espetáculo de dança-teatro nascido do vento. Corpos pássaros que se deslocam e realizam aprendizados de voo. Revoada faz ninho nos cachos, assovia poesia no pé do ouvido e germina flor na ponta dos dedos. É uma menina brincando com passarinhas no quintal, planejando o dia que conseguirá revoar com elas. Convite a um tempo que desacelere, morada que resiste à ansiedade.
contação de história
Histórias de Papel, Historiar, Histórias do que é e do que pode ser
Com a Companhia Patética
De 10 a 24/6, sábados, às 14h. Pça Coberta. Livre. Grátis
10/6 – Histórias de Papel
https://www.sescsp.org.br/programacao/contacao-de-historias-historias-de-papel/
Uma palavra desperta uma ideia, que traz uma lembrança e vira uma imagem, que cria outras imagens e vira uma história. “Abro uma porta, entro sem bater. Abro uma janela, para a luz entrar. Abro uma gaveta, para descobrir.” Nesse abre e fecha de portas, gavetas, livros, surgem palavras encantadas, segredos se revelam e personagens aparecem como num passe de mágica. E é neste quebra-cabeça de palavras, ideias e imagens que as histórias escondidas no papel criam vida e se transformam em imagens encantadas, revelando-nos todo o encanto das palavras e da manipulação de bonecos.
17/6 – Historiar
https://www.sescsp.org.br/programacao/contacao-de-historias-historiar/
Viajar sem precisar ir a lugar algum. Inventar uma história a partir de uma palavra. Lembrar de outra palavra e inventar mais histórias, lembrando de outras histórias e – por que não? – inventando palavras… Historiar… Historiar é uma contação da Cia. Patética que brinca com as palavras e cria histórias a partir delas. Uma música é cantada e a cada refrão, duas palavras são escolhidas para “virarem” histórias.
24/6 – Histórias do que é e do que pode ser
https://www.sescsp.org.br/programacao/contacao-de-historias-historias-do-que-e-e-do-que-pode-ser/
Roupas podem ser trocadas… acessórios também. Objetos têm a sua utilidade… e as histórias também… E por que não transformar as roupas, os acessórios e os objetos em histórias? Será que as coisas podem ser outras coisas, além do que elas realmente são?
Um cabideiro modelo antigo (chapeleiro), daqueles que ficavam na entrada das casas nos quais se penduravam casacos, chapéus, guarda-chuvas, bengalas, etc, é o ponto de partida para o desenrolar das situações. Todas as roupas, objetos e acessórios que são utilizados na contação estão nesse móvel e “criam vida” a partir das músicas e das histórias, transformando tudo o que até então “era” em coisas que “podem ser”.
Sesc Santo Amaro
Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro, São Paulo (SP)
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.