Celebrando a ancestralidade africana e indígena, espetáculo “Pèrègun: A Nativa” circula por São Paulo

Na obra “Pèrègun: A Nativa”, Urubatan Miranda, Tati Santos, Carol Rocha Ewaci e Wellington Campos conduzem o público a uma reflexão sobre  a cura relacionada à pandemia de Covid-19, as perdas que tivemos devido à própria doença e as consequências de uma política governamental que não contemplou esses povos.

A trilha sonora é composta por instrumentos de cordas, percussão e vozes, combinados para criar uma atmosfera singular, permeada por ritmos como Ijexá, opanijé, agueré, perré e toré. Nesse contexto, o espetáculo apresenta, por exemplo, cantigas de orixás tradicionais das culturas de matriz africana e indígena Pankararu (SP). Há, ainda, uma coletânea de gêneros e ritmos da música popular tradicional, como caboclinho, desafio de viola, cantos de trabalhos e cantigas de roceiros.

“Além de reconhecer nossa ancestralidade, buscamos reforçar a importância do estudo da cultura dos povos originários e afro. Por isso, para este trabalho tivemos vivências com o povo Pankararus (SP) e Koiupanka (AL). Também experienciamos atentamente os terreiros de candomblé em que somos filhos. Por meio de nossa produção de dança contemporânea, atendendo às necessidades técnicas corporais e aos estudos teóricos, temos um impacto direto em nossa criação”, afirmam os já citados Carol Rocha Ewaci e Wellington Campos, diretores artísticos da iniciativa.

“Pèrègun: A Nativa” é um projeto contemplado pela 32ª edição do Fomento a Dança da Cidade de São Paulo.

SERVIÇO
Núcleo Pèrègun circula com o espetáculo “Pèrègun: A Nativa”
Entrada Gratuita
Classificação Livre

PROGRAMAÇÃO DETALHADA