Ao todo serão seis encontros com convidados especialistas nos temas que guiarão conversas e aulas culinárias demonstrativas pensadas para ensinar, sobretudo, como aproveitar todos os alimentos de maneira integral. Durante essas palestras, que terão capacidade para 50 participantes, serão abordadas, também, pautas como a memória afetiva da culinária, os saberes ancestrais da terra, a alimentação infantil, a gastronomia afro-brasileira e o sagrado, além de apontar para outros caminhos possíveis por meio do vegetarianismo e a cozinha do corre de quem luta contra a fome.
“A fome e a insegurança alimentar ainda são problemas no nosso país e nas favelas, vilas e periferias onde há mais impacto. Esse projeto insere-se nos pilares do Museu das Favelas de trabalhar com as ODS (objetivos de desenvolvimento sustentável), pautado em políticas antirracistas, de equidade e fortalecimento do empreendedorismo social”, comenta Carla Zulu, coordenadora de relações institucionais e do centro de empreendedorismo do Museu das Favelas.
Christiane Cruz Citrângulo, diretora de Marketing do GPA, grupo controlador do Extra, destaca a importância da rede em ser um apoiador do projeto. “O Extra defende a importância de proporcionar a todos o acesso a bons alimentos por um valor justo. Estar patrocinando esse projeto do Museu das Favelas é muito significativo e reforça o quanto a marca se importa com a acessibilidade em prol de uma alimentação segura, saudável e cada vez mais sustentável”.
De acordo com Renata Amaral, Gerente de Sustentabilidade do GPA e do Instituto GPA, o combate ao desperdício de alimentos é uma temática prioritária dentro da companhia. “A parceria com o Museu das Favelas faz parte de um programa contínuo desenvolvido no GPA em prol da redução do desperdício de alimentos, que abarca desde o abastecimento das lojas até a sensibilização do consumidor. Temos como propósito alimentar sonhos e vidas e, projetos como esse, reforçam que estamos no caminho certo”, destaca.
PROGRAMAÇÃO
Logo na abertura da ação, no dia 01/10, o Museu das Favelas recebeu Vó Tutu, moradora da Brasilândia que conseguiu alimentar centenas de pessoas durante a pandemia, por meio de suas receitas de pães, e a Urideia Andrade, co-fundadora da Gastromotiva, para falar sobre “Comida de vó e receitas de família”. A conversa propôs uma troca sobre memórias afetivas, cuidado e afeto na relação com a alimentação e o cozinhar, além de refletir sobre a importância das receitas passadas de pais para filhos, a construção de identidade e a importância das matriarcas na alimentação das famílias.
A seguir, no dia 08/10, o XEPA recebe Wagner Ribeiro, fundador e coordenador do projeto ‘Prato Verde Sustentável’, e a Priscila Novais, pesquisadora e chef de cozinha, para discutirem “Comida crioula: experiências agroecológicas”. A mesa debaterá sobre os saberes ancestrais sustentáveis para obter uma alimentação saudável para o ser humano e sustentável para o meio ambiente.
Já no terceiro domingo de evento, 15/10, a Mãe Tutu, merendeira com mais de 10 anos de trabalho, no Centro para Juventude da Mooca, é a convidada do Museu das Favelas para falar sobre “Alimentação infantil e merenda escolar”. A proposta da mesa é abordar a importância da alimentação das escolas para o combate à insegurança alimentar infantil e como educar as famílias sobre os perigos dos alimentos ultraprocessados na alimentação das crianças.
Para falar sobre a relação de ancestralidade e comida, no dia 22/10, somam ao projeto a Carmem Virginia, chef de cozinha, pesquisadora e jurada nos realities shows “Cozinheiros em Ação”, do GNT, e “FFF Brasil”, do SBT, e Mãe Sandra, religiosa da tradição do Tambor de Mina (culto mina jeje nagô e encantaria). A mesa contará a relação cultural que as comidas afros brasileiras têm com a história africana a partir dos modos de preparo e ingredientes que utilizamos.
Já na reta final, no dia 29/10, o XEPA terá como tema central o vegetarianismo e a ancestralidade da alimentação baseada em plantas. Para isso, a Tia Nice, chef de cozinha do restaurante “Organicamente Rango”, e a Pitchtou Luambo, chef de cozinha e proprietário do Restaurante Congolinária, são os nomes confirmados.
No último dia da ação, 05/11, o Museu das Favelas recebe Carmem da Silva Ferreira, fundadora do Movimento Sem Teto do Centro (MSTC) e projeto Cozinha Ocupação 9 de Julho e, também, a Nice, dona do Bar da Nice, que empreende com o lucro revertido do seu estabelecimento para população de rua na região central de São Paulo. As duas convidadas pertencem à rede da vizinhança do Museu das Favelas e abordarão as suas iniciativas para o combate à fome e a insegurança alimentar.
A mediação dos encontros será realizada por Patty Durães, pesquisadora de culturas alimentares, especializada em estudar a influência das heranças afro-diaspóricas na culinária brasileira. Ela é coordenadora pedagógica da escola Gastronomia Periférica e TEDx Speaker com “Vamos Descascar mais e desembalar menos”.
Acesse AQUI as fotos de divulgação 🙂
SERVIÇO
XEPA: FAVELA, COMIDA E SUSTENTABILIDADE
As inscrições são gratuitas
Para participar das atividades, é preciso realizar inscrição prévia para cada um dos encontros. As vagas são limitadas.
Os encontros serão transmitidos ao vivo pelo canal do Youtube do Museu das Favelas. Intérprete em libras.
Encontro 02 | Comida crioula: experiências agroecológicas
Domingo, 08/10/2023, das 11h às 13h
Local: Auditório Estouro
Vagas: 50
Inscrições Limitadas
Intérprete em Libras
Transmissão ao vivo – canal do youtube do Museu das Favelas
Endereço: Av. Rio Branco, 1269 – Campos Elíseos, São Paulo – SP, 01205-903
Encontro 03 | Alimentação infantil e merenda escolar
Domingo, 15/10/2023, das 11h às 13h
Local: Auditório Estouro
Vagas: 50
Inscrições Limitadas
Intérprete em Libras
Transmissão ao vivo – canal do youtube do Museu das Favelas
Endereço: Av. Rio Branco, 1269 – Campos Elíseos, São Paulo – SP, 01205-903
Encontro 04 | Comida ancestral
Domingo, 22/10/2023, das 11h às 13h
Local: Auditório Estouro
Vagas: 50
Inscrições Limitadas
Intérprete em Libras
Transmissão ao vivo – canal do youtube do Museu das Favelas
Endereço: Av. Rio Branco, 1269 – Campos Elíseos, São Paulo – SP, 01205-903
Encontro 05 | Alimentação Vegetariana
Domingo, 29/10/2023, das 11h às 13h
Local: Auditório Estouro
Vagas: 50
Inscrições Limitadas
Intérprete em Libras
Transmissão ao vivo – canal do youtube do Museu das Favelas
Endereço: Av. Rio Branco, 1269 – Campos Elíseos, São Paulo – SP, 01205-903
Encontro 06 | Culinária do CORRE
Domingo, 05/11/2023, das 11h às 13h
Local: Auditório Estouro
Vagas: 50
Inscrições Limitadas
Intérprete em Libras
Transmissão ao vivo – canal do youtube do Museu das Favelas
Endereço: Av. Rio Branco, 1269 – Campos Elíseos, São Paulo – SP, 01205-903
SOBRE O MUSEU DAS FAVELAS
O Museu das Favelas está sediado no Palácio dos Campos Elíseos. Gerido pela organização social de cultura IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão – o equipamento nasce de um processo colaborativo com pessoas que vivenciam o cotidiano das favelas, com atividades culturais e educativas voltadas para todos os públicos, sendo um ambiente de pesquisa, preservação, produção e comunicação das memórias e histórias das favelas brasileiras. O Museu conta com o patrocínio da Unilever e Grupo CCR, apoio da Sabesp, cooperação da Unesco e parceria institucional da CUFA – Central Única das Favelas.
O espaço, inaugurado em novembro de 2022, abriu ao público com a exposição temporária Favela-Raiz e instalações externas, o CRIA – Centro de Referência, Pesquisa e Biblioteca, o CORRE – Centro de Formação, Trabalho, Renda e Empreendedorismo, auditório e um amplo espaço de convivência no jardim. Ao longo de 2023, o público poderá conhecer e participar de atividades no jardim, e nas salas do piso térreo e inferior, enquanto os pavimentos superiores são preparados para receber exposições e outras instalações.
A programação é gratuita. O Museu das Favelas está localizado no bairro Campos Elíseos, em São Paulo, ao lado do Terminal de Ônibus Princesa Isabel. O acesso principal ocorre pelo portão na Rua Guaianases, nº 1024, mas é possível entrar também pela na Avenida Rio Branco, nº 1269. Não há estacionamento no local.
SOBRE O INSTITUTO GPA
O propósito do GPA é ser um agente transformador, aperfeiçoando e inovando seu jeito de fazer negócio para a construção de uma sociedade mais responsável e inclusiva. O nosso papel, como Instituto GPA, é contribuir com esse trabalho por meio do aprofundamento da relação do GPA e seus negócios com os clientes, a sociedade, os colaboradores, os fornecedores e as instituições sociais.