Em São Paulo, as mostras “Como medida: uma coleção”, “E o silêncio Nagô calou em mim” e “Encruzilhadas da arte Afro-Brasileira” estão em locais de fácil acesso e com entrada gratuita
São Paulo, fevereiro de 2024 – Além dos tradicionais bloquinhos e desfiles das escolas de samba, São Paulo oferece atrações culturais para quem deseja fugir do agito durante o Carnaval. Entre as opções estão “Como medida: uma coleção” (Chácara Lane/Museu da Cidade de São Paulo), “E o silêncio Nagô calou em mim” (Centro Cultural Fiesp) e “Encruzilhadas da arte Afro-Brasileira” (Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (CCBBSP). O acesso é fácil e a entrada gratuita. Confira mais detalhes a seguir:
COMO MEDIDA: UMA COLEÇÃO
Exposição Como Medida: uma coleção, 2023. Chácara Lane (crédito: divulgação)
A exposição em cartaz na Chácara Lane/Museu da Cidade de São Paulo reúne mais de uma centena de obras de Adalgisa Campos. Os trabalhos foram concebidos a partir de esquadrinhamentos do corpo da artista como um referencial de dimensão.
Há registros de objetos e locais por onde Adalgisa Campos passou na infância e fase adulta. “Apartamento imaginário (os 10 quartos)”, um desenho digital impresso em papel fine art, está entre as obras de destaque.
Serviço
Até 9 de junho.
De terça a domingo, das 09h às 17h.
A Chácara Lane fica na Rua da Consolação, 1024 – Consolação.
Entrada gratuita.
ENCRUZILHADAS DA ARTE AFRO-BRASILEIRA
Exposição Encruzilhadas da arte Afro-Brasileira no CCBB SP, 2024. (crédito: divulgação)
Obras de 61 artistas negros dos dois últimos séculos compõem a exposição “Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira”, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. São 150 pinturas, fotografias, esculturas, instalações, vídeos e documentos abordando uma variedade de temáticas, técnicas e descritivos.
A exposição com curadoria de Deri Andrade é dividida nos seguintes eixos temáticos: Tornar-se, Linguagens, Cosmovisão (sobre engajamento político e direitos), Orum (sobre as relações espirituais entre o céu e a terra, a partir do fluxo entre Brasil e África) e Cotidianos (discussão sobre representatividade).
Cada eixo é representado por um artista: Arthur Timótheo da Costa (Rio de Janeiro, RJ, 1882-1922), Lita Cerqueira (Salvador, BA, 1952), Maria Auxiliadora (Campo Belo, MG, 1935 – São Paulo, SP, 1974), Mestre Didi (Salvador, BA, 1917- 2013) e Rubem Valentim (Salvador, BA, 1922- São Paulo, SP, 1991).
Serviço
Até 18 de março
De quarta-feira a segunda-feira (exceto às terças-feiras) das 09h às 20h,
O CCBB fica na Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP
Ingressos gratuitos. Disponíveis em www.bb.com.br/cultura e na bilheteria física.
E O SILÊNCIO NAGÔ CALOU EM MIM
O mensageiro, 2005. Série Eu só acredito em deuses que dançam. (crédito: Denise Camargo.)
Ao visitar “E o silêncio Nagô calou em mim” o público conhecerá ritos e mitos que permeiam religiões de matriz africana no Brasil, por meio de imagens produzidas pela pesquisadora, educadora e artista visual, Denise Camargo.
O acervo inclui fotos realizadas na Casa das Águas, terreiro localizado em Amador Bueno – SP, em um templo de vodu, em Nova Orleans, Estados Unidos e outros territórios de resistência cultural e simbólica que atravessam a história do Brasil – e contribuem para a preservação das tradições afro-brasileiras.
A exposição ‘fala’ de cultura e busca desempenhar um papel educacional ao explicar elementos presentes nos rituais do candomblé. Não é sobre religião. Além das fotos, há textos poéticos da artista, objetos e um vídeo.
Serviço
Até 14 de abril
De terça-feira a domingo, das 10h às 20h
Galeria de Fotos do Centro Cultural Fiesp – Avenida Paulista, 1313, em frente ao metrô Trianon-Masp.
Entrada gratuita