Festival Ajô Odara celebra o Dia da Consciência Negra no Teat(r)o Oficina com espetáculos e experiências afrodiaspóricas

Em homenagem ao Dia da Consciência Negra, o Teat(r)o Oficina recebe o Festival Ajô Odara, um evento especial que ocupará o espaço com uma intensa programação cultural, voltada à ancestralidade preta e à diversidade afrodiaspórica. Idealizado pelo diretor e dramaturgo Márcio Telles, o festival acontecerá em 20 de novembro e terá atividades das 10h às 23h, incluindo vivências, apresentações teatrais, e um rico circuito de experiências culturais e gastronômicas.

Programação do Festival Ajô Odara

O Festival Ajô Odara chega ao Teat(r)o Oficina com o objetivo de ser um verdadeiro quilombo de resistência e celebração da cultura afro-brasileira, oferecendo ao público experiências transformadoras e homenagens às raízes pretas.

O evento abre às 10h com a vivência “Orí: (Re)conectando com a Origem”, uma atividade que promove o autoconhecimento e a valorização da ancestralidade afro-brasileira. A vivência é conduzida pelo Baba Omo Ṣàngó Telles e inclui música percussiva e histórias ancestrais.

Às 11h30, o público terá a oportunidade de assistir à intervenção “Jardim das Iyabas”, que destaca a força das divindades femininas da cultura yorubá, como Oxum, Iyansan, Nãnã e Iyemanjá. Este espetáculo é marcado por danças, cantos e narrativas ancestrais que celebram a importância das Iyabas na criação do mundo.

O festival também dedica espaço à culinária e ao artesanato afro-brasileiro, proporcionando uma pausa com opções de comidas típicas e produtos da economia criativa afrodiaspórica.

A programação retoma às 14h com a vivência “Ẹsẹ̀ Ìtàn: Exu e a Encruzilhada da Vida”, que explora a simbologia de Exu e as escolhas no caminho da vida, por meio de danças e contos. No fim da tarde, às 18h30, o público é convidado a participar do espetáculo “Atòtó: Silêncio, o Rei está na Terra”, uma celebração ao orixá Obaluaiyê e à resistência cultural yorubá, que estará em cartaz até 25 de novembro.

O encerramento ocorre às 21h com o solo teatral “Madame”, no qual Márcio Telles revive a vida de Madame Satã, ícone da resistência e da boemia carioca. Com direção de Marcelo Drummond, a peça traz ao palco temas como racismo, LGBTfobia e religiosidade, em um espetáculo poderoso que celebra a história de luta e resiliência de Madame Satã.

Sobre Márcio Telles

Fundador e diretor da Cia. Odara, Márcio Telles é um artista e gestor cultural com uma longa trajetória em projetos que valorizam a cultura afro-brasileira. Atualmente, ele atua como diretor artístico da Cia. Odara e na produção de eventos culturais em São Paulo, além de dirigir o Carnaval da Nenê de Vila Matilde e colaborar com diversas organizações culturais.

Festival Ajô Odara

20 de novembro de 2024 – Das 10h às 23h

Teat(r)o Oficina – Rua Jaceguai, 520, Bixiga, São Paulo – SP

Classificação Etária: Livre

Preço:

1º lote: R$ 60 (inteira), R$ 30 (meia), R$ 5 (para estudantes secundaristas de escolas públicas, imigrantes e refugiados, mediante comprovação) – Limitado a 10% da lotação diária.

2º lote: R$ 80 (inteira), R$ 40 (meia), R$ 10 (estudantes secundaristas, imigrantes, refugiados) – Limitado a 10% da lotação.

3º lote: R$ 100 (inteira), R$ 50 (meia), R$ 15 (estudantes secundaristas, imigrantes, refugiados) – Limitado a 10% da lotação.

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