Diversidade e representatividade figuram em primeiro lugar no line-up desta quarta edição do projeto. Dessa Brandão, Nego Bala e WinniT estão entre os destaques
Depois de passar por Lorena e Guaratinguetá, o festival Artistas de Rua, na sua 4ª edição, chega a São Paulo para agitar a vida na cidade com shows gratuitos até o dia 23 de novembro. No line-up, destaque para nomes como Dessa Brandão, que surge como forma de resistência ao machismo presente no universo do pagode e samba; WinniT, artista trans que coleciona títulos de diferentes batalhas de MC’s; e o premiado Nego Bala, cantor que versa sobre temas como empoderamento e resiliência, trazendo a visão de quem saiu da Cracolândia para o topo do mundo.
“Assim como em edições anteriores, o projeto segue pautado na diversidade – não só ao pensar os gêneros musicais presentes na programação, mas principalmente trazendo para o line-up pessoas racializadas, mulheres e LGBTQIAP+”, conta Maria Ito, produtora e responsável pela curadoria desta edição do Artistas de Rua. “É impossível pensar na construção da cultura e da música excluindo essas pessoas, como muitos festivais ainda insistem em fazer. Por isso, tentamos ir na contramão dessa homogeneização, que mostra apenas um entre os inúmeros lados da história e das produções culturais”, completa.
Artistas de Rua é um festival de música itinerante independente que promove intervenções artísticas nos centros urbanos e busca melhorar a vida na cidade e incentivar a utilização das áreas comuns, sendo arte e cultura destaques no uso criativo dos espaços públicos. O projeto é viabilizado pelo ProAC ICMS, com patrocínio da EDP e da 51 Ice. A realização é da Muda Cultural e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.
É assim que, na sexta-feira, dia 18/11, Andarilho Cha, com a sua “música preta brasileira teatral”, e Amanda Magalhães, voz da terceira geração ‘Black Rio’, dão o tom na Rua Barão de Itapetininga, em frente ao icônico Teatro Municipal, às 14h30 e 17h. No sábado, na Zona Sul, Nego Bala e Lumanzin agitam o Grajaú com suas performances às 14h30 e 17h, consecutivamente, no Lago Azul. No domingo, para fechar o fim de semana, Guilherme Kafé, às 10h, e Pagode da Dessa, às 14h, na Avenida Paulista. O ponto de referência? A calçada, na praça ao lado da Japan House.
Nas três últimas datas do circuito, Amarelo e Matheus Crippa, na segunda-feira, dia 21/11, às 16h e 18h30, no Centro. Trio Café e Dani El Chico assumem a programação da terça-feira, 22, em Perdizes, às 11h e 14h30. E, para fechar e já deixar saudades, Mano Yo e WinniT estarão na quarta-feira, dia 23, na Vila Mariana, às 15h e às 18h. As atividades durante os dias da semana e não só aos sábados e domingos visam, uma a uma, estimular ações que introduzam manifestações artísticas no cotidiano da população.
“Duas das principais características desse projeto são a democratização do acesso à cultura e a ocupação propositiva dos espaços públicos. É um convite para a população redescobrir lugares icônicos por meio da música”, comenta Ítalo Azevedo, gestor cultural da Muda Cultural.
SERVIÇO
São Paulo
18/11 (sexta-feira)
Barão de Itapetinga, 06 – República
Andarilho Cha, às 14h30
Amanda Magalhães, às 17h
19/11 (sábado)
Lago Azul | Rua das Andorinhas Brasileiras, 632 – Grajaú
Nego Bala, às 14h30
Lumanzin, às 17h
20/11 (domingo)
Av. Paulista, 40 – Centro (ao lado da Japan House)
Guilherme Kafé, às 10h
Pagode da Dessa, às 14h
21/11 (segunda-feira)
Rua Maria Antônia, 49 – Centro
Amarelo, às 16h
Matheus Crippa, às 18h30
22/11 (terça-feira)
Rua Ministro Godói, 976 – Perdizes
Trio Café, às 11h
Dani El Chico, às 14h30
23/11 (quarta-feira)
Rua Dr. Álvaro Alvim, 146 – Vila Mariana
Mano Yo, às 15h
WinniT, às 18h
SOBRE A MUDA CULTURAL
A Muda Cultural é uma agência especializada na criação de estratégias, gestão de patrocínios e realização de projetos culturais financiados por leis de incentivo. Há mais de dez anos no mercado cultural, a empresa tem como missão qualificar a experiência de vida das pessoas e expandir suas potencialidades ao promover contatos de diferentes comunidades com a arte e a cultura. Sob esse propósito, a Muda conecta marcas a seus públicos de interesse, seja na gestão de investimentos sociais privados ou na concepção e desenvolvimento de projetos. Com uma extensa rede de colaboradores e parceiros, a agência navega entre os universos artístico, de produção e de gestão cultural, o que engloba concepção, curadoria artística, produção de conteúdo, planejamento e execução de iniciativas culturais. Para saber mais, visite: http://mudacultural.com.br.
SOBRE A EDP NO BRASIL
Presente há mais de 25 anos no País, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor. Com mais de 10 mil colaboradores diretos e terceirizados, a Companhia tem negócios em Geração, Transmissão, Distribuição, Trading e Soluções de Energia voltadas ao mercado B2B, como geração solar distribuída, mobilidade elétrica e venda de energia no mercado livre. Em Distribuição, atende cerca de 3,6 milhões de clientes em São Paulo e no Espírito Santo, além de ser a principal acionista da Celesc, em Santa Catarina. Em 2022, foi eleita pelo terceiro ano consecutivo a empresa mais inovadora do setor elétrico pelo ranking Valor Inovação, do jornal Valor Econômico, e é referência em ESG, ocupando, em 2021, o primeiro lugar do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, no qual figura há 16 anos.