O primeiro bate-papo do mês acontece no dia 02, com o artista Ricardo Tokugawa e o curador Daniel Salum. Já no dia 16, o bate-papo é entre Erick Peres e Cadu Gonçalves
O MIS (instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo), promove, como programação paralela à exposição Nova Fotografia 2023, encontros entre artistas e curadores do projeto. O mês de setembro traz mais duas edições, depois de uma primeira realizada em agosto.
No dia 02 de setembro, o curador Daniel Salum propõe uma conversa sobre todo o processo de curadoria para a exposição “Utaki“, de Ricardo Tokugawa. Já no dia 16, é a vez do curador Cadu Gonçalves e do fotógrafo Erick Peres se reunirem para debater a exposição “ZL não é um lugar assim tão longe“.
Nesses encontros, o público terá a oportunidade de entender as diversas etapas de concepção das exposições que compõem o Nova Fotografia, da inscrição na convocatória à exposição finalizada, incluindo curiosidades sobre toda a etapa de produção.
Desde 2011, o Nova Fotografia seleciona, por meio de convocatória, seis trabalhos de artistas promissores, que se destacam pela qualidade e inovação. Além das exposições, que ganham um acompanhamento curatorial individual, esses projetos também passam a fazer parte do acervo físico e digital do MIS.
Os trabalhos selecionados são expostos em duas etapas. Nesta primeira, que permanece em cartaz até 17 de setembro, é possível conferir Utaki, de Ricardo Tokugawa; Azinhaga, de Salua Ares, e ZL não é um lugar assim tão longe, de Erick Peres – no espaço de exposições Maureen Bisilliat, localizado no térreo do museu.
Sobre Ricardo Tokugawa
Ricardo Tokugawa é brasileiro, nascido em São Paulo e neto de imigrantes de Okinawa (Japão). Iniciou o seu percurso acadêmico na área de engenharia civil, formando-se em 2009 e trabalhando por oito anos nessa área. Em 2017, resolveu mudar-se para Paris, onde estudou fotografia e viveu por dois anos, até retornar a sua cidade natal, em 2019. Na sua volta para São Paulo, iniciou uma investigação da sua família, casa, da sua identidade e ancestralidade. Através desse processo de pesquisa, publicou, em 2021, seu primeiro fotolivro, “Utaki”, pela Lovely House (São Paulo/BR). Em 2022, participou, com a agência Magnum Photos (Paris), do programa da União Europeia de formação em preservação, conservação e valorização de arquivos fotográficos, e prestou assistência ao fotógrafo franco-russo Gueorgui Pinkhassov, membro da mesma agência. Atualmente, está baseado em São Paulo e continua sua pesquisa em antropologia okinawana e japonesa.
Sobre Daniel Salum
Daniel Salum é professor, pesquisador e curador independente. Vem se dedicando ao ensino da fotografia há dezessete anos, em diversas instituições, como o Museu de Arte Moderna de SP, Panamericana Escola de Arte e Design, Museu da Imagem e do Som, SESC – SP, Centro Cultural São Paulo e Universidade Paulista. Coordena, também, grupos de estudos há mais de doze anos, voltados à orientação e ao desenvolvimento de projetos fotográficos de caráter autoral, processos curatoriais e expografias. Seu foco de estudo e ensino é voltado à compreensão e ao desenvolvimento da linguagem fotográfica como expressão e seus processos de construção e criação. Há oito anos, vem se dedicando ao estudo e à pesquisa sobre fotografia japonesa, com ênfase no período iniciado no pós-guerra até os dias atuais. No ano de 2020, foi contemplado com a bolsa de pesquisa da Japan Foundation/Ishibashi Foundation para aprofundar sua pesquisa em Tóquio. Realiza, periodicamente, cursos e palestras sobre o tema em várias instituições.
Sobre Erick Peres
Erick Peres, nascido em Porto Alegre (RS), é artista visual. Iniciou seu processo artístico em 2015, quando trabalhava entregando panfletos no centro de sua cidade e decidiu entrar em uma galeria, onde acontecia uma exposição de fotografia. Em sua pesquisa, faz uso de imagens autorais, arquivos, intervenções em imagem e textos, intercalando literatura, ficção e imagem. Recentemente, participou e realizou exposições no MAM RIO, Instituto Ghoete Munique, Galleria d’arte Moderna Itália – Catania. Seu trabalho pertence à coleção do MAM RIO.
Sobre Cadu Gonçalves
Cadu Gonçalves, nascido em São Paulo, é bacharel em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e atua como curador e pesquisador. Sua pesquisa permeia a microbiologia e o parasitismo como meio imagético e relacional, além das relações da ficção científica, distopias, catástrofes e falência de relações no eixo literatura/artes visuais. Percebe a curadoria como um campo de negociações constantes e construção de pensamento coletivo.
SERVIÇO
Nova Fotografia 2023 – Bate-papo com Ricardo Tokugawa e Daniel Salum
Local: Espaço Maureen Bisilliat (espaço expositivo térreo) | Museu da Imagem e do Som (MIS)
Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo
Data: 02.09, às 15h
Ingresso: gratuito
Classificação indicativa: livre
Nova Fotografia 2023 – Bate-papo com Erick Peres e Cadu Gonçalves
Local: Espaço Maureen Bisilliat (espaço expositivo térreo) | Museu da Imagem e do Som (MIS)
Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo
Data: 16.09, às 15h
Ingresso: gratuito
Classificação indicativa: livre
O Núcleo de Fotografia tem como Patrono o Goldman Sachs. A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O MIS tem como mantenedora a empresa B3 e tem o apoio institucional das empresas Kapitalo Investimentos, Vivo, Grupo Travelex Confidence, Grupo Veneza, John Deere, TozziniFreire Advogados, Siemens e Lenovo. O apoio operacional é da Telium, Kaspersky, Pestana Hotel Group, Petiscleta e Gin Vitoria Regia.