“Bento é um menino que batuca desde que nasceu. Batuca na mamadeira, na chupeta, no corpo; não pode ver um garfo e uma colher que já sai batucando”.
Um dia, depois de receber uma notícia que conseguiu virar sua vida de ponta-cabeça, o garoto parte para uma viagem lúdica e fantástica em busca da batida do seu coração. Durante sua jornada, passa pela Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro. Colecionando encontros inusitados com figuras históricas, Bento conhece um pouco mais sobre a cultura brasileira e sobre si mesmo.
“Ao partir para essa viagem em busca do ritmo perdido (que só volta quando reencontra seu lugar no mundo), Bento Batuca nos convida a conhecer figuras emblemáticas ligadas à capoeira, ao samba, ao frevo e ao maculelê, e nos convoca à construção de novos imaginários”. diz Luciana Ramanzini, diretora da peça. “Pegamos carona com Bento em busca do seu ritmo perdido para que as pessoas não percam os ritmos da nossa cultura. Todos nós somos Bentos redescobrindo de onde viemos”, complementa Eduardo Leão, que também assina a direção da peça ao lado de Luciana.
Com música ao vivo no palco, comandada pelo grupo musical Os Capoeira, a apresentação tem repertório que transita entre cânticos de capoeira e ritmos como frevo, maculelê e samba, além de referências a canções da música nacional, como Suíte dos Pescadores, de Dorival Caymmi. Entre os instrumentos estão atabaques, berimbau, pandeiro, surdos, chocalhos e objetos sonoros diversos.
Além de ser uma lição sobre como enfrentar as dificuldades da vida com coragem, a peça é formada por um elenco 100% negro e inspira crianças negras a se enxergarem como protagonistas, ao mesmo tempo em que incentiva crianças brancas a verem essa relação como um espaço comum. Em cena, Roquildes Júnior (Bento), Lena Roque (Neide, mãe do Bento, Tia Ciata e Naná, irmã do Bento), Leandro Vieira (José Carlos, pai do Bento e Guerreiro Maculelê) e Vitor Bassi (Mestre Besouro Mangangá e Maestro Nunes).
“Não poderíamos contar uma história sobre o ritmo e a ancestralidade sem mencionar capoeira, maculelê, frevo e samba e sem dar o devido reconhecimento à figuras fundamentais de nossa história como Tia Ciata, Besouro Mangangá e Maestro Nunes. Contar a história do Bento é remontar de maneira lúdica a nossa própria história “, diz Mestre Dalua, que assina a direção musical da peça em conjunto com o grupo Os Capoeira.
A peça é uma produção da Oficina, tem texto assinado por Daniela Cury e Mariana Elisabetsky, direção artística de Luciana Ramanzini e Eduardo Leão e direção musical do coletivo Os Capoeira.
O projeto iniciou sua circulação passando por São Gonçalo do Rio Abaixo, em Minas Gerais, e segue a caravana pela cidade de São Paulo. As apresentações acontecem no Teatro FAAP nos dias 17, 18 e 19/11, sempre às 11h e, também, às 16h. As entradas custam R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada) e poderão ser adquiridas pela internet, na plataforma de ingressos do Teatro FAAP. Para fechar a circulação, Bento Batuca ocupa ainda o território carioca, no Rio de Janeiro, nos dias 24, 25 e 26/11. As sessões serão às 11h e às 15h, no Teatro Cesgranrio, com ingressos também custando R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada) que poderão ser adquiridos pela plataforma Eventim. Ao todo, 24 performances serão realizadas durante toda a temporada.
Bento Batuca é apresentado pelo Ministério da Cultura, através da Lei de Incentivo à Cultura com patrocínio do Instituto Cultural Vale, apoio da Casa de Cultura Os Capoeira e Intercity Hotels e realização da Oficina.
Acesse AQUI as fotos, ficha técnica e outros materiais de apoio para a imprensa 🙂SERVIÇO
Nova temporada do espetáculo Bento Batuca
São Paulo (SP)
Dias: 17, 18 e 19/11
Horários: às 11h e às 16h
Ingressos: R$40 (inteira), R$20 (meia-entrada) – Vendas pelo site: https://teatrofaap.showare.com.br/Performance/ShoWareFrontEndPerEventDetails.aspx?EventId=187
Capacidade: 467 lugares (o teatro dispõe de 10 espaços para cadeirantes)
Classificação: LIVRE
Duração: 60 minutos
Local: Teatro FAAP
Endereço: Rua Alagoas, 903 – Higienópolis, São Paulo/SP
Rio de Janeiro (RJ)
Dias: 24, 25 e 26/11
Horários: às 11h e às 15h
Ingressos: R$40 (inteira), R$20 (meia-entrada) – Vendas pelo site: https://www.eventim.com.br/artist/bento-batuca/
Capacidade: 266 lugares
Classificação: LIVRE
Duração: 60 minutos
Local: Teatro Cesgranrio
Endereço: Rua Santa Alexandrina, 1011 – Rio Comprido, Rio de Janeiro/RJ
SOBRE A OFICINA
A Oficina, mantida há 11 anos pelos sócios Alan Edelstein, Flavia Doria, Cesar Pacci, Fernando Pegoretti e Thaisa Samahá, mantém a missão de construir momentos, conexões e alegria por meio da realização do carnaval de rua, festas temáticas e experiências culturais, como peças de teatro e ocupações artísticas no espaço público, além de eventos corporativos nos mais diversos formatos.
Prezando por uma logística cuidadosa, profissional, inclusiva e sustentável, a Oficina mantém em São Paulo os blocos de carnaval Bangalafumenga, Bloco do Sargento Pimenta, Fogo & Paixão, Os Capoeira e Galo da Madrugada. Pensando no público infantil e em toda a família, a produtora criou o Bloquinho (carnaval infantil) e desenvolveu o espetáculo Bento Batuca, premiado como o melhor musical infantil de 2018 pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA). Já em 2019, foi responsável pelo Fomento e Comunicação do espetáculo musical “As Aventuras de Pauleco e Sandreca no Planeta Água”, com músicas do Palavra Cantada e bonecos do Grupo Giramundo.
Entre os anos de 2020 e 2022, durante o período pandêmico da Covid-19, a Oficina se reinventou. Para entreter a multidão que se transformou em telas individuais devido ao isolamento social, a empresa acessou uma nova oportunidade de atuação: o setor corporativo. Com o segmento, a Oficina e a Befoür, agência de brand activation e eventos, estabeleceram uma collab de sucesso que levou soluções criativas às empresas e segue ampliando as suas entregas mesmo após a retomada das atividades presenciais. No âmbito digital, a Oficina ainda promoveu eventos e experiências virtuais para o setor cultural, o seu carro-chefe e um dos segmentos mais afetados pelo período.
Com a retomada dos eventos e atividades presenciais já desde o ano passado, a produtora agora concentra seus esforços no planejamento e realizações de projetos e experiências criativas que aproximam pessoas e transformam espaços.
SOBRE O INSTITUTO CULTURAL VALE
O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso, fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa. Nos anos 2020-2022, o Instituto Cultural Vale patrocinou mais de 600 projetos em mais de 24 estados e no Distrito Federal. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está.
Visite o site do Instituto Cultural Vale: institutoculturalvale.org
